Resumo final
Se eu queria que o time voltasse sufocando, aconteceu justamente o contrário: resolveram dormir no início do segundo tempo e só não levamos um ou dois gols porque o Figueirense é muito, muito ruim. O Joel viu que a coisa tava feia e mexeu onde precisava, o meio-campo, colocando o Toró.
Não deu lá muito resultado, mas em um ataque avulso acabou saindo o pênalti que desafogou o jogo. Em desvantagem no placar, o Figueirense se desesperou, foi pra frente de qualquer jeito e abriu espaço. No ataque, Renato Augusto correu muito e até que foi bem, apesar de uma bola que deixou de dominar bisonhamente em um contra-ataque. Merecia que o juiz tivesse deixado ele fazer seu gol, num lance em que mostrou uma calma e categoria incríveis pra marcar.
Outro que se deu bem com espaço foi o Íbson, que até o 2x1 estava fazendo uma partida terrível. Mas destaque mesmo o tempo inteiro foi o Cristian, que marcou atrás e teve pernas e consciência para aparecer na frente durante todo o jogo. Se apresentou e deu o passe para o terceiro gol e quase marcou num bom chute de fora da área.
No duro, os dois gols que saíram no final foram só pra dar a impressão errada, pra quem não viu o jogo, de que foi fácil. E quase que ainda sai o quinto, que o Egídio até merecia.
Resumo da ópera: valeram os três pontos. Mas deu pra ver que o meio-campo precisa funcionar muito, mas muito melhor - e não sei se a simples volta do Roger resolve o caso. O Maxi na frente corre muito, faz falta, mas sem a bola chegar minimamente em condições não vai ser salvador da pátria nenhum também não.
Ah sim: ainda bem que o Rodrigo Arroz é só o segundo reserva dessa zaga. Meu Deus.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
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