POR SER PERTINENTE E PARA MATAR A CURIOSIDADE DOS COMPANHEIROS, TRANSCREVO O QUE ACABEI DE RECEBER DO ANTONIO F. DE ALMEIDA, NOSSO GRANDE E IMPOLUTO AFA.
Caro Mario,
Empate épico o do nosso Mengão. Nunca passei tanto perrengue para assistir a um jogo, nem nos tempos em que a porrada comia solta no Maracanã. Potosí é uma cidade toda desnivelada - não achei taxi e tive que ir caminhando - na verdade, subindo - até o hotel. Cheguei exausto, encharcado, com os dedos dos pés roxos de frio. Mas posso bater no peito e dizer: "Eu Fui. Vi o Mais Querido na cidade mais alta do mundo". Foda que perdi a aposta - duas caixas de cerveja que o Flamengo venceria e com gol de Renato, que, aliás, anda merecendo um banquinho. Never mind. Tinha tempo que eu não via um Flamengo com tanta raça. E essa porra de ar rarefeiro não é brincadeira - eu já tinha subido um vulcão no Chile, o Villarica, mas lá se vão nove anos. O ar falta mesmo, gastei uma caixa de Neosaldina em dois dias na Bolívia. E o estádio, puta que pariu, sem condições. Crime jogar lá, mas ver Obina empatar um jogo que parecia perdido valeu qualquer sacrifício.
Acabo de chegar em La Paz. Ontem saí cedo e visitei o Salar de Uyuni - deserto de puro sal, fantástico. Devo ficar aqui até amanhã e depois sigo minha jornada rumo a Machu Pichu. A idéia é passar a terça de carnaval em Cuzco e depois continuar viagem pelo Chile. Vou ver dou um jeito de acompanhar o jogo de quarta, nem que seja pela web. Se não der, eu te ligo pra saber a quantas anda o jogo. Vamos longe nessa Libertadores, anote isso.
Saudações rubro-negras e abraços para o pessoal do Blog - a web aqui está lenta pra cacete, demora séculos para abrir o Blogger.
Antonio F. de Almeida
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
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