Flamengo e Botafogo
Antes de mais nada, vamos aos fatos: foi um jogão de bola, daqueles que tem de tudo um pouco. Teve juiz roubando contra nós, defesas espetaculares, muitos gols, gol anulado, expulsão. No final, o empate teria sido justo pelo jogo em si, mas de fato, fomos roubados.
O pênalti do Botafogo foi fora da área, o impedimento do Obina foi ridículo (ele ia entrando cara-a-cara com o Max) e o juiz não usou o mesmo critério que usou para expulsar o Juan com o Diguinho.
Começamos bem o jogo, dominando as ações, tocando a bola e usando as laterais do campo. O gol acabou saindo naturalmente numa bela jogada pela esquerda com o Obina, sempre ele, finalizando para o fundo das redes. A partir daí, começaram os problemas. Paramos de sair jogando e passamos a dar chutões pra frente. O Botafogo adiantou a marcação e passou a dominar totalmente o meio-campo. Aí, vale uma reflexão. O que é o Cláiton? Ele não arma, não marca, só sabe falar. Fala o jogo inteiro, dá ordens, gesticula, mas na prática, não produz nada. Tenta “jogar pra galera” mas essa, que não é besta nem nada, já percebeu que ele tem sido muito pouco eficiente. Podem reparar, em qualquer contra-ataque, ele está sempre atrás da linha da bola, correndo atrás como se fora jogador do time adversário, enquanto o coitado do Paulinho que fique se virando lá na marcação. O Juninho acaba sendo realmente uma boa opção quando se precisa atacar, mas e quando precisarmos defender? Seria o Leo Medeiros esse homem? Acho que temos que começar a pensar nisso. Mas, voltemos ao jogo. O fato é que depois do nosso gol, abdicamos de comandar as ações. O Botafogo passou a ditar o ritmo da partida e o Flamengo limitou-se a assistir o jogo. O empate virou uma questão de tempo, e acabou acontecendo no finalzinho da 1º etapa. Voltamos pro 2º tempo e de cara tomamos a virada, num pênalti inexistente (foi claramente fora da área) e de quebra o Juan ainda levou um amarelo injusto. A torcida levantou e sentiu que tinha que empurrar o time. Pediu o Juninho, e foi atendida. Igualamos o jogo e buscamos o empate, mesmo ficando vulneráveis atrás. Marcávamos mal e o Botafogo seguia sempre perigoso, mas num córner bem batido pelo Juninho o Angelim de peixinho conferiu. Não deu nem pra respirar: logo após o empate Juan leva o segundo amarelo e é expulso. Nesse momento, o 2 a 2 começou a parecer um bom negócio. O Renato teve que ser deslocado para a esquerda e o meio-campo ficou totalmente desguarnecido. Restou apenas o gigante Paulinho fazendo das tripas coração para segurar o rápido ataque do Botafogo. Aguentamos um pouco, mas acabamos levando o 3º. A torcida do Botafogo levantou, crente da vitória, esquecendo-se de quem ela enfrentava. Flamengo é Flamengo, estando bem ou mal. O jogo era difícil, emocionante, o Botafogo ainda levava perigo, mas no final o empate no belo gol de Roni fez justiça ao que foi o jogo, além de premiar as perfeitas substituições de Ney Franco.
Não foi nossa melhor atuação, mas levando em conta as condições do jogo, onde tivemos que correr atrás do resultado por 2 vezes, onde tivemos um pênalti mal marcado contra nós e ainda tivemos que jogar boa parte do tempo com um jogador a menos, saímos do Maracanã de cabeça erguida, ainda invictos e líderes isolados do nosso grupo, rumo à nossa estréia na Libertadores e à altitude de Potosi.
Vamos com tudo Mengão!
O pênalti do Botafogo foi fora da área, o impedimento do Obina foi ridículo (ele ia entrando cara-a-cara com o Max) e o juiz não usou o mesmo critério que usou para expulsar o Juan com o Diguinho.
Começamos bem o jogo, dominando as ações, tocando a bola e usando as laterais do campo. O gol acabou saindo naturalmente numa bela jogada pela esquerda com o Obina, sempre ele, finalizando para o fundo das redes. A partir daí, começaram os problemas. Paramos de sair jogando e passamos a dar chutões pra frente. O Botafogo adiantou a marcação e passou a dominar totalmente o meio-campo. Aí, vale uma reflexão. O que é o Cláiton? Ele não arma, não marca, só sabe falar. Fala o jogo inteiro, dá ordens, gesticula, mas na prática, não produz nada. Tenta “jogar pra galera” mas essa, que não é besta nem nada, já percebeu que ele tem sido muito pouco eficiente. Podem reparar, em qualquer contra-ataque, ele está sempre atrás da linha da bola, correndo atrás como se fora jogador do time adversário, enquanto o coitado do Paulinho que fique se virando lá na marcação. O Juninho acaba sendo realmente uma boa opção quando se precisa atacar, mas e quando precisarmos defender? Seria o Leo Medeiros esse homem? Acho que temos que começar a pensar nisso. Mas, voltemos ao jogo. O fato é que depois do nosso gol, abdicamos de comandar as ações. O Botafogo passou a ditar o ritmo da partida e o Flamengo limitou-se a assistir o jogo. O empate virou uma questão de tempo, e acabou acontecendo no finalzinho da 1º etapa. Voltamos pro 2º tempo e de cara tomamos a virada, num pênalti inexistente (foi claramente fora da área) e de quebra o Juan ainda levou um amarelo injusto. A torcida levantou e sentiu que tinha que empurrar o time. Pediu o Juninho, e foi atendida. Igualamos o jogo e buscamos o empate, mesmo ficando vulneráveis atrás. Marcávamos mal e o Botafogo seguia sempre perigoso, mas num córner bem batido pelo Juninho o Angelim de peixinho conferiu. Não deu nem pra respirar: logo após o empate Juan leva o segundo amarelo e é expulso. Nesse momento, o 2 a 2 começou a parecer um bom negócio. O Renato teve que ser deslocado para a esquerda e o meio-campo ficou totalmente desguarnecido. Restou apenas o gigante Paulinho fazendo das tripas coração para segurar o rápido ataque do Botafogo. Aguentamos um pouco, mas acabamos levando o 3º. A torcida do Botafogo levantou, crente da vitória, esquecendo-se de quem ela enfrentava. Flamengo é Flamengo, estando bem ou mal. O jogo era difícil, emocionante, o Botafogo ainda levava perigo, mas no final o empate no belo gol de Roni fez justiça ao que foi o jogo, além de premiar as perfeitas substituições de Ney Franco.
Não foi nossa melhor atuação, mas levando em conta as condições do jogo, onde tivemos que correr atrás do resultado por 2 vezes, onde tivemos um pênalti mal marcado contra nós e ainda tivemos que jogar boa parte do tempo com um jogador a menos, saímos do Maracanã de cabeça erguida, ainda invictos e líderes isolados do nosso grupo, rumo à nossa estréia na Libertadores e à altitude de Potosi.
Vamos com tudo Mengão!
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O Bruno pra mim é seleção. Leo Moura idem. O Thiago alternou bons e maus momentos, mais bons que maus, mas não é titular pra mim. Gosto do Angelim. Ontem, fazendo gol entao, nem se fala. Juan segue bem, principalmente no ataque. Na defesa, deixa espaços. Paulinho, um monstro. Renato nem tanto. Cláiton, como já disse, destaque negativo. Renato Augusto, muito marcado, pouco produziu, mas segue disparado nossa melhor (única?) opção de criatividade no meio. Obina é sinônimo de gol. E o Souza, pra mim, ainda segue devendo.
Juninho e Roni entraram bem. E foram muito importantes para conseguirmos o empate.
Ney Franco é um belo técnico. Como há muito a gente não tinha. Seu esquema com Obina e Souza não deu muito certo ontem, mas ele soube consertar o time através das substituições.
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