Flamengo x Grêmio foi um jogo especial
Fui um dos mais de 20 mil rubro-negros no Maracanã sábado.
Valeu pela vitória? Valeu. Mas o jogo, na boa, foi vagabundo.
Deu pra ver o quanto que o Jônatas ainda vai fazer falta. Sem ele, não há perspectiva daquele passe vertical, que acelera a saída de bola ou que coloca alguém na cara do gol. Sou fã do Renato Augusto, mas ele ainda é novo e não aparece pro jogo o tempo inteiro, além de jogar mais avançado. O outro Renato tem lá suas qualidades (e defeitos...), é raçudo, mas está muito longe de ser um jogador cerebral ou grande passador. E nossos dois volantes atuais vindos do Ipatinga são de uma mediocridade inacreditável com a bola no pé.
E, pior, não resolvem o problema na marcação também. Como o Renato Silva vive uma fase lastimável, a coisa lá atrás esteve feia. O Grêmio teve uma porção de chances de gol e só não marcou porque não teve vontade nem qualidade o bastante.
Pra completar, a torcida compareceu mas não foi lá muito de ajudar o time não. Esteve quieta a maior parte do tempo e na maioria das vezes em que se manifestou foi pra vaiar.
Mas então, por que foi um jogo especial, como eu disse no título desse texto?
Porque foi a primeira vez que levei meus filhos ao Maracanã. E o sorriso no rosto da menina, enquanto eu pulava com ela no colo e era cumprimentado pelos desconhecidos à minha volta na comemoração do gol do Renato, valeu o dia.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
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