SER BLOGUEIRO
Mesmo com todo sofrimento e decepção, ainda assim o Flamengo achou um jeito de me dar uma alegria nos últimos dois anos. Mais que uma alegria, um privilégio. Hoje é um dia diferenciado para todos nós, blogueiros e participantes, assíduos ou eventuais. O livro que está sendo lançado hoje tem o mérito de muitos dos blogueiros titulares, alguns efetivamente geniais com a sua capacidade de passar emoção e amor ao Flamengo. Mas o sucesso efetivo do BLOG, que é a última e real razão da materialização do livro se deve, principalmente, à imensa legião de participantes, através dos COMMENTS diários. São inúmeros amigos que formamos ao longo desses anos, gente que mereceria um livro à parte, pois houve textos que tiveram tanta qualidade e emoção quantos os próprios POSTS. As camaradagens que se formaram, gente se tratando como amigos de infância através do espaço do BLOG, é a característica mais saborosa desse vício diário que já tomou a tantos de nós. E a analogia a um boteco, "o nosso boteco na Internet", que o Juan foi muito feliz em intuir, foi brilhante. Méritos especiais ao Luis Eduardo Wetzel, que manipulou e selecionou o material de forma bastante competente e que teve a ousadia de levar o projeto até o fim.
A mim, ter participado do livro me encheu de orgulho, ainda mais pela companhia de gente que, a cada e a todo momento, exercita de forma brilhante a verdadeira arte de SER FLAMENGO. Aflige-me, no entanto, a perspectiva de estarmos celebrando, enlutados, um réquiem ao futebol do Flamengo. Ainda assim, espero que, pelo menos, eu não tenha decepcionado muito os que me escolheram para participar. E que os que não escolheram não tenham tido muitos motivos para terem a certeza de que estavam certos.
Saúdo a todos, aqui de Presidente Prudente, a mil quilômetros da Gávea, mas presente em pensamento e espírito. Rubro negro, é claro.
A mim, ter participado do livro me encheu de orgulho, ainda mais pela companhia de gente que, a cada e a todo momento, exercita de forma brilhante a verdadeira arte de SER FLAMENGO. Aflige-me, no entanto, a perspectiva de estarmos celebrando, enlutados, um réquiem ao futebol do Flamengo. Ainda assim, espero que, pelo menos, eu não tenha decepcionado muito os que me escolheram para participar. E que os que não escolheram não tenham tido muitos motivos para terem a certeza de que estavam certos.
Saúdo a todos, aqui de Presidente Prudente, a mil quilômetros da Gávea, mas presente em pensamento e espírito. Rubro negro, é claro.
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