quarta-feira, 7 de dezembro de 2005




Semprei gostei do Spinoza

Não estou de sacanagem, não. Sempre fui fã do cara e da fina distinção que faz entre as coisas do mundo (natura naturata) e dos fazedores de mundos (natura naturans). Mas eu falo do Spinoza legítimo, o bom Baruch Spinoza, cartesiano flamengo da Idade de Ouro holandesa no século XVII.

No seu livro Ethica (publicado postumamente em 1677, mas escrito quando ele ainda era um jovem) Spinoza mandou : A lei suprema da realidade única e universal é a necessidade. Como tudo é necessário na natura naturans, assim tudo também é necessário na natura naturata. E igualmente necessário é o liame que une entre si natura naturans e natura naturata. Deus não somente é racionalmente necessitado na sua vida interior, mas se manifesta necessariamente no mundo, em que, por sua vez, tudo é necessitado, a matéria e o espírito, o intelecto e a vontade.

Muito cabuloso, né? Não entendo muito dessas artes do pensamento abstrato, mas acho que ele quer dizer que o sapo não pula por gosto e sim por precisão. Bem, é dificil entender filosofia. É dificil também entender a perda de tempo e de dinheiro. Não tem explicação, já que todo mundo (até mesmo o MB e o VE) já sabe que esse cara não fica no emprego até março. Pelo jeito 2006 vai ser foda.

Flamengo Net

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