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Tack Barros e Biscotto

Escrevo de um cyber, direto de Estocolmo, enquanto penso o que fazer depois do cancelamento do show no Munchenbryggeriet, onde o Hives tocaria esta noite. Desde ontem queria compartilhar minha satisfação pela anunciada volta ao Flamengo do zagueiro Fernando - verdadeira muralha que mui nos faz falta.

Sempre quebrei pau com um amigo, Valido, que insistia em vociferar que Fernando era uma merda - e eu lhe dizia, "porra, Valido, calma, estamos diante de um novo Gamarra, é só lhe dar um pouco mais de tempo".

Infelizes os dirigentes que, não tem muito tempo, mandaram para o exterior nosso tricampeão estadual. Afinal, enquanto envergou o Manto ele deu provas incostestes de sua habilidade. Era de uma eficiência sueca no desarme, jogava sempre na bola, subia ao ataque com uma lucidez e inteligência que mereciam um Nobel. Enfim, um zagueiro da melhor linhagem e candidato permanente a qualquer prêmio fair play que a Fifa promova. Biscotto e Barros nao poderiam ter melhor idéia - repatriar Fernando, sobretudo orientado por um estrategista como Celso Roth, finalmente resolve o queijo suiço que alguns chamam de "nossa defesa".

Bom, era isso. Sinto deixá-los, mas minha anfitriã Emma Svensson acaba de me ligar. A boa da noite, pois, será num bar com música ao vivo na Sveavägen. Sem show e sem o barulho do The Hives, resta-me a companhia de Emma, amigos e principalmente algumas loirinhas nessa não muito fria noite sueca, que só não promete ser tão boa quanto a nova e valente equipe montada por Roth.

Tack Barros e Biscotto!