quarta-feira, 20 de abril de 2005
Ídolo
Antes de um time, precisamos de um ídolo. Um jogador com o qual a torcida possa se identificar. Ou seja, aquele cara que faça a escalação do time ser ele e mais dez. Pois bem, desde a venda do Sávio para o Real Madrid não temos um verdadeiro ídolo rubronegro.
O Romário nutria simpatia de alguns bem como antipatia de outros. O Pet, embora o gol do tri tenha sido inesquecível, jamais chegou o camisa 10 que tantos esperavam. E o Júlio César, pra mim, prefiro nem comentar.
Hoje a torcida do Flamengo é carente de um ídolo. Mas ídolo no verdadeiro sentido da palavra, aquele que se identifique com a camisa, sirva de exmplo dentro e fora do campo, e tenha pelo clube a mesma devoção que a torcida. Os jogadores de hoje, salvo raras exceções, querem se destacar pelo clube e carimbar o passaporte pra Europa, Ásia, Oriente Médio. Querem é sair do país de qualquer forma.
Mas tudo tem um preço. E depois dizem-se arrependidos, com saudade da família e da comida brasileira e querem voltar. Tarde demais. Não há mais aquela identificação com a torcida e com o clube. E por isso se tornam párias em nosso futebol.
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Hoje tem Ceará e Flamengo pela Copa do Brasil. Que São Judas Tadeus nos providencie um milagre.
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A demora na escolha de um novo técnico, há 3 dias da estréia no Campeonato Brasileiro somente demonstra quão comprometido, sério e competente é o departamento de futebol da Gávea.
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Conforme o clipping de ontem do site oficial do Flamengo, houve sim um racha no elenco após o jogo contra o Ceará. Segundo a matéria veiculada no Jornal O Dia:
O estilo sargentão gaúcho de Roth será imprescindível para apagar o incêndio provocado pela guerra velada entre os jovens revelados na Gávea e jogadores que vieram de fora. Também deverá contornar a crise entre Júnior Baiano e o apoiador Jônatas, que quase saíram no tapa no vestiário, após a derrota para o Ceará.
Júnior tomou as dores de Jônatas, e Fabiano apoiou Júnior Baiano. ?Foi um bate-boca típico de um jogo que deu tudo errado, nada mais. Não houve contato físico, mas não digo o que eles falaram porque são coisas particulares de vestiário. Aliás, todo mundo acabou discutindo depois do problema entre Júnior Baiano e Jônatas?, contou o gerente de futebol, Anderson Barros.
O ex-técnico Cuca, que após a briga no vestiário, pediu punição para Júnior e Jônatas, já estava irritado com o comportamento da dupla, a quem julgava arrogante. Ficou ainda mais aborrecido porque Jônatas o deixou falando sozinho. Também se irritou ao saber que Jônatas provocava André Santos e outros ?forasteiros?. Como a política é valorizar a prata da casa, segundo o próprio Anderson Barros, a corda arrebentou para o lado de Cuca.
Ora, isso só corrobora meu post anterior de que o Flamengo, para voltar a ser grande, deve cortar na própria carne. Se o Jônatas ainda fosse um médio volante razoável.
Saudações Rubro Negras
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