A humilhação, não. O time entrou em campo clara e literalmente "jogando na sombra", sem coordenação, sem articular uma jogada de ataque sequer. Kleber só foi encostar na bola lá pra depois dos 35 minutos do segundo tempo. Antes disso, a defesa já havia demonstrado toda a sua fragilidade. Desde o pênalti chorado, em que o bote foi erroneamente guardado para dentro da área, até o "golaço" de cobertura do Preto. Entre aspas, sim. Pois o Diego colaborou. Demonstrou que pode ser um grande goleiro, mas que ainda tem o que evoluir.
Sem querer tirar o mérito do adversário, ganhou o time que se apresentou para jogar no segundo tempo. Pois no primeiro, ambos os times foram sofríveis. O nosso, parecia um bando de peladeiros, que nunca jogou junto, e que havia acabado de formar "uma de fora":
Treinador: - Você joga de quê?
Peladeiro 1: - Ah, eu dou chutão!
Treinador: - Então, vai pro meio. Você?
Peladeiro 2: - Eu sou pereba...
Treinador: - Escolhe: Zaga, lateral ou ataque...
Se pensarmos no retrospecto do Campeonato, desde o início, nem foi tão injusto. Só o que dói é ver que o time continua alternando RAZOÁVEIS e BIZARRAS atuações. O time é jovem, e como o goleiro, tem que evoluir. Mas são necessárias algumas peças de qualidade para montar a máquina.
Duro é tomar chinelada.
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Agora, é torcer pela simpatia do Voltaço, but (En)Túlio...
No mais, aos vencedores, as batatas...
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Se serve de consolo, para aqueles que buscam algum paralelo na História: em 2003, fomos humilhados pelo mesmo fluminense no Maracanã, com Evaristo* e Júlio César, desesperado, na Semifinal do Estadual*. Também perdemos de 4. Eles foram às Finais e perderam do baculau.
Sinceramente, isto faz alguma diferença? Não.
Na seqüência, no Brasileiro, fizemos uma campanha que havia muito não fazíamos. Não ganhamos nada, mas pelo menos o trabalho serviria como base.
Desperdiçaram.
Mas se fizermos uma campanha longe do rebaixamento, vai ser a grande vitória de 2005.
Valei-me S. Judas Tadeu!
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