terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Dimba precisa ouvir Bruno e Marrone

Nada como alguns dias no interiorrrrrrr desse Brasilsão. Sim, meus caros, acabo de regressar de uma minitemporada em Goiás.

Queria inspirar-me nos versos de Cora Coralina, oxigenar os poucos neurônios que ainda restam nessa mente confusa. Saiu melhor do que a encomenda. Fui apresentado a dois poetas que fazem Drummond parecer um mero aprendiz. Quatro por quatros passavam para lá e para cá, levantando poeira, e dá-lhe Bruno e Marrone, em altíssimo e bom som.

Arrebatado por palavras tão bem arquitetadas, fiquei a pensar - sim, às vezes faço isso - como seria oportuno se Dimba recebesse de presente um MP3 Player. Carregado com "Vai dar Namoro", gravada umas 100 vezes, embrulhado com uma bola nova em folha.

Lavagem cerebral, pois!

Pensem nos benefícios que teria nosso avante, nosso Henry dos trópicos, agarrado à bola e ouvindo essa música de ninar durante suas sagradas oito horas de sono, tal qual um mantra:

Do jeito que você me olha, vai dar namoro

Vai dar namoro
(...)

Tem jeito não, tô gamadão
Que Deus me ajude
Ela é mais que linda
Tá me dando bola
Tá parecendo grude
Tá na minha cola

Santo remédio. Falta só isso para Dimba enamorar-se (novamente) da bola e das redes. Pois, caríssimos, só mesmo em filmes de Jim Carrey existem empresas capazes de apagar as más memórias de uma relação tempestuosa, no caso com a redonda.

Dêem a Dimba o fogo da paixão com a bola. Do contrário, seremos nós os fodidos da história.

***

Ousam criticar a vinda de Renato, dispensado pela Laundromat. Ora, ora, ele não é uma Brastemp, não é um artista da bola como Fabio Baiano, mas o que é ruim para a lavanderia é bom para nós.

Abraço campeão!

Flamengo Net

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