segunda-feira, 16 de julho de 2012

Medo conhecido se torna respeito

Três pontos importantes e só. Ou melhor, e sorte. Porque mais uma vez foi sofrido, na base do vâmo-lá-porra, o que alguns confundem com “raça”. E isso desde o início, porque a expulsão – injusta – do Luis Antônio não pode ser desculpa para mais uma atuação apequenada e sem lampejos daquele Flamengo que, pelo menos eu, costumava a ver gigante pelos relvados a fora. Peraê, jogamos contra um dos piores times do campeonato, né? Ora, mas é isso mesmo, o retrato do elenco que temos, do treinador que permanece, e dos dirigentes que possuímos.


Até jogador medíocre desdenha do clube e se acha o máximo por negar uma proposta feita na base do imediatismo. Já já vendem a alma atrás de votos, trazendo um Zé Bunda qualquer para vestir a camisa 10. Tudo sem planejamento, coerência ou pés no chão. Os “administradores” do clube continuam a meter os pés pelas mãos, brincando de gerir suas incompetências. Ora, e por que não? Afinal, é tempo de eleição! E o Flamengo vai se tornando cada vez mais fraco, afundado em dívidas e devendo mais e mais a quem sempre foi de menos, minúsculo, diante da grandiosa história do clube.

Gestão da desculpa. Ora, vamos disseminar o fracasso das negociações! Até quando teremos que aturar mimimi de diretor em rede nacional? Chega a dar vergonha ao ver choro por jogador que não quis vir jogar no clube. Bobo, chato e feio! To de mal com o Thiago Neves, Juan e com o Diego. Haja saco!

Bom, agora estão botando na conta da torcida, né? Se a Nação colocar este bando no colo, carregar esse time nos ombros, quem sabe a gente não consiga uma vaguinha na... peraí, Libertadores? Se cada um fizesse a sua parte, pelo menos poderíamos acreditar em milagre. Ué, mas estamos a 1 pontinho do G4, né? É aquela história do copo meio cheio, meio vazio. Posso enxergar o Flamengo bem pior do que realmente ele é e, ainda sim, ser otimista. Afinal, um medo conhecido se torna respeito.


Bruno Cazonatti

Flamengo Net

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