sexta-feira, 22 de junho de 2012

Insustentabilidade Rubro-Negra

Após duas extensas semanas debatendo sobre sustentabilidade, e finalizando relatórios sobre o mesmo tema, volto minhas atenções novamente para a insustentável situação em que o Flamengo se encontra. Sabem-se lá os porquês, mas o nosso time continua sob o comando de um medíocre treinador. Não, não é possível haver otimismo quando se vê um time grande jogando como se fosse minúsculo. E me desculpe você que realmente acha que é excesso de pessimismo, mas assim como a Rio+20, o Mais Querido é pouco ambicioso e tende à decepção.

Está duro de torcer e até de assistir ao Flamenguinho de Joel. As duas vitórias em casa são mentirosas e serviram para tapar o sol com a peneira. Claro que somar pontos é importantíssimo, mas chega a ser triste ver a atuação da equipe, que parece entrar em campo na base do vâmo-que-vâmo, contando com a ajuda de São Judas e da complacência da arbitragem.  Mas falar sobre isso é chover no molhado, não é mesmo? Até porque, acredito que todo mundo vê que o Flamengo não tem uma jogada ensaiada, nenhuma tática, e atua com um único esquema: chutão-pra-frente-e-o-Love-que-se-vire.

Mas o grande dilema é a “torcida” do Flamengo. Aqueles de sempre, que se dizem mais rubro-negros que os demais. Deixaram de tacar bomba, mas continuam minando o ambiente, bradando apenas para defender as suas regalia$. Não gritam pelo que é imaterial. O cala-boca orquestrado por dirigentes fazem os presidentes de arquibancada manifestarem as vontades que lhes convém ao bolso. Deixam de vaiar e cobrar os verdadeiros culpados, pois preferem levantar voz contra jogador que está prestes a bater uma penalidade que, miseravelmente, pode nos dar uma vitória cagada. Desaprendeu-se até a torcer pelo Flamengo...



Chegamos a um estágio em que a nossa diversão hoje é apenas secar a arcoirizada. Satisfazemos-nos vendo os minúsculos se estreparem, acomodamo-nos com os fiascos do nosso Flamengo, que cada vez mais está mediocremente se tornando pequenino. 


E não enxergar isso é que nem colocar a culpa nos eco-chatos pelos discursos a favor do desenvolvimento sustentável. O Flamengo é como a Terra sendo lentamente destruída pela ação do homem. Muitos fingem não ver, não crer, não se importar. Até o dia em que perceberem que, se não houver uma mudança de comportamento ou de uma nova postura, morreremos. Assim como a Rio+20, o Flamengo será um fracasso? Depende de nós...

Bruno Cazonatti

Flamengo Net

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