Logo mais o Flamengo entra em
campo para mostrar a que veio em 2012. Serão 90 minutos que envolvem, não
somente uma classificação para a fase de grupos da Libertadores, pois a permanência
do Mais Querido na maior competição da América vai muito além de um desejo de
retornar, após longos anos, ao topo do continente, quiçá do mundo. Entrar na próxima
fase significa muita grana, justifica os investimentos, afeta contratos de patrocínios, interfere na política
do clube e altera o estado de espírito da torcida ao longo do ano. Haja fardo!
E o minúsculo Potosi não é nenhum
bicho papão não! O time boliviano é uma espécie de Entrerriense da América do
Sul e só nos venceu na semana passada porque contou, além da ajuda do ar
rarefeito, com a falta de cérebro dos jogadores que atuam em nosso setor
defensivo. Talvez esse seja o maior problema, já que a nossa zaga parece não
ter oxigênio na cabeça, sequer em nível do mar. Entretanto, a história hoje é
outra e quem vai sentir a pressão são os descendentes dos incas.
Sim, pois a Nação vai lotar o
Engenhão e empurrar o Flamengo pra cima dos caras, incentivando e apoiando o
time rumo à asfixia alheia. É jogo pra sufocar o adversário, bater nele sem dó
e, além de empalá-lo, de quebra fazer calar a arcoirizada maltrapilha. Por que
o verdadeiro rubro-negro sempre torce pelo seu time, independente se o Luxa fica ou não no comando. Quem é Flamengo de verdade quer sempre ver o seu time
vitorioso, mesmo que a gestão do clube seja pífia e seus dirigentes medíocres. Porque
todos passam e a gente, que ama esse clube de verdade, fica.
Lutemos sempre com
valor infindo
Ardentemente com
denodo e fé
Que o seu futuro
ainda será mais lindo
Que o seu presente
tão lindo é
Vai Pra Cima Deles, Mengo!
Bruno Cazonatti
@cazonatti
@cazonatti
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