O FLAMENGO SANGRA
Nada pior que a tortura lenta e dolorosa. É desumano, é cruel.
Ninguém, por mais culpado que seja, por qualquer delito, merece esse castigo. Nenhum crime justifica a tortura, nenhuma culpa a recomenda.
E, no entanto, o Flamengo sangra. Submetido a um processo contínuo de tortura, vai sendo machucado, espancado, descaracterizado.
Sua força é imensa, tem reservas físicas e morais. É amado e se sustenta desse amor. Mas sangra.
Durante as madrugadas, quando seus torturadores descansam e se refazem, para recomeçar os suplícios no dia seguinte, o Flamengo se alimenta da paixão que se esparrama por todo o país, e recupera as forças para enfrentar mais uma jornada de sofrimento. E sangra.
Seus inimigos e desafetos aproveitam cada minuto que os torturadores lhes proporcionam e se fartam de felicidade pelo que consideram ser a véspera do fim daquele que lhes causa seu maior infortúnio. Mas se enganam, porque a massa rubro-negra se movimenta e se revolta e reclama e pede e consegue se fazer ouvir aqui e ali e em todo lugar. E o Flamengo respira.
Mas os torturadores não descansam. É preciso exaurir o colosso. E eles voltam à carga e não desistem nunca. E o Flamengo torna a sangrar.
Que cada um desses que causam essa dor saiba que, mais cedo ou mais tarde, esse sangue vai lhes condenar a uma pena equivalente. Que não se iludam de que não os conhecemos. Sabemos o nome de cada um deles. Eles vão pagar. E será caro.
Ninguém há de torturar impunemente o Flamengo. Ninguém há de fazê-lo sangrar indefinidamente.
Quando a hora chegar, a conta será cobrada!
Ninguém, por mais culpado que seja, por qualquer delito, merece esse castigo. Nenhum crime justifica a tortura, nenhuma culpa a recomenda.
E, no entanto, o Flamengo sangra. Submetido a um processo contínuo de tortura, vai sendo machucado, espancado, descaracterizado.
Sua força é imensa, tem reservas físicas e morais. É amado e se sustenta desse amor. Mas sangra.
Durante as madrugadas, quando seus torturadores descansam e se refazem, para recomeçar os suplícios no dia seguinte, o Flamengo se alimenta da paixão que se esparrama por todo o país, e recupera as forças para enfrentar mais uma jornada de sofrimento. E sangra.
Seus inimigos e desafetos aproveitam cada minuto que os torturadores lhes proporcionam e se fartam de felicidade pelo que consideram ser a véspera do fim daquele que lhes causa seu maior infortúnio. Mas se enganam, porque a massa rubro-negra se movimenta e se revolta e reclama e pede e consegue se fazer ouvir aqui e ali e em todo lugar. E o Flamengo respira.
Mas os torturadores não descansam. É preciso exaurir o colosso. E eles voltam à carga e não desistem nunca. E o Flamengo torna a sangrar.
Que cada um desses que causam essa dor saiba que, mais cedo ou mais tarde, esse sangue vai lhes condenar a uma pena equivalente. Que não se iludam de que não os conhecemos. Sabemos o nome de cada um deles. Eles vão pagar. E será caro.
Ninguém há de torturar impunemente o Flamengo. Ninguém há de fazê-lo sangrar indefinidamente.
Quando a hora chegar, a conta será cobrada!
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