Saudações flamengas a todos.
Peço desculpas, mas essa semana o texto será curto. E breve.
Campeonato Brasileiro. No primeiro turno, o time assanha sua Nação, dá a impressão de que tem tudo para conquistar o título. Os rivais não assustam, os resultados chegam.
Aí começam os tropeços.
Derrotas para adversários inexpressivos. Ducha de água fria. Princípio de crise. Um, dois, três, cinco, vários resultados negativos. A liderança, antes líquida e certa, vai se esvaindo e começa e se tornar distante.
O comando é mantido.
O jejum termina após uma dura e sofrida vitória contra um dos lanternas. Forte e qualificada, a equipe volta a engatar uma sequência positiva e a pensar em título. A Libertadores está ali, palpável e à mão. Mas, prêmio de consolação, ninguém a admite. A Nação volta a falar forte em título.
Mas o encanto já se quebrou.
O time em nenhum momento empolga a torcida. O esquema é desequilibrado, a cobertura dos laterais não funciona, a zaga precisa de proteção extra para não ficar excessivamente exposta. A escalação de alguns jogadores é fortemente contestada pela torcida e pela crônica. O treinador está longe de ser uma unanimidade, inclusive entre o elenco, onde jogadores chegam a ser afastados por indisciplina. Mas o técnico vai se amparando nos resultados, que o vão mantendo na parte de cima da tabela.
E o campeonato parece o mais fácil de todos os tempos.
Os adversários, em nenhum momento, consolidam-se na briga. A liderança vai trocando de mãos a cada rodada. A imprensa aponta cinco, seis candidatos ao título, mesmo equipes altamente improváveis. Entre esses concorrentes, vai o Flamengo, patinando sem transmitir qualquer confiança ao torcedor (apesar de algumas vitórias bonitas).
Chega a reta final. O Flamengo segue irregular e perde uma partida decisiva, num jogo disputado e com muitos gols. Agora, a disputa se concentra na Libertadores.
Estou falando do momento atual, correto?
Não. Isso aí é o panorama da temporada de 2008.
Uma boa semana a todos.
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