Essa Taça Guanabara...
Taça que muitos cismam em desdenhar. Afinal, dizem os mais céticos, não seria apenas o primeiro turno do estadual?
Ou, como sonham os mais românticos, seria a Taça Guanabara capítulos de um livro de imortalização de ídolos?
Na dúvida, pergunte ao Fio, autor do gol no empate de 1x1, na decisão contra o Fluminense em 1970;
Ou ao Caio, autor de três gols nos 5x2 impostos ao Fluminense em 1972;
Ou ainda a Arilson, autor do gol na vitória por 1x0 contra o Vasco em 1973;
Ouse perguntar à geração de ouro do Flamengo, pentacampeã da Taça Guanabara entre 1978 e 1982;
Ou ainda a Adílio, que de cabeça marcou contra o Fluminense em 1984;
Pergunte a Andrade, que marcou o seu no título antecipado contra o América em 1988;
Ou a Bebeto, que deixou dois na vitória por 3x1 contra o Vasco em 1989, sendo essa a última Taça levantada por Zico com o Manto Sagrado.
Pergunte a Romário, que com seu cotovelo enfaixado marcou os três na vitória contra o Botafogo em 1995;
Quem sabe ao Sávio, que após passe de Zé Maria marcou o seu nos 2x0 contra o Vasco em 1996;
Se tiver coragem de perguntar ao Romário por 1995, pergunte logo por 1999 também, vitória por 2x1 contra o Vasco e comemoração para o mundo inteiro ver, com a camisa “No War Peace in the World”;
Pergunte ao Cássio e sua cobrança espírita na disputa por pênaltis em 2001;
Ou ao Roger, aniquilador contra o Fluminense, nos 3x2 de 2004;
Pergunte ao Renato Augusto, naquele atropelamento sobre o Madureira nos 4x1 de 2007;
Ou a Diego Tardelli, e seu golaço aos 47 do segundo tempo nos 2x1 contra o Botafogo em 2008.
Pergunte a Ronaldinho, e seu gol de falta em 2011.
Repassar a história, reviver essas conquistas, faz os olhos brilharem.
E convenhamos, um título qualquer, uma simples decisão de turno, não escrevia histórias tão ricas como essas.
Parabéns Mengão, 19 vezes campeão da Taça Guanabara.
Dezenove conquistas que imortalizam seus ídolos, ontem e hoje.
Grande Abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
Twitter: @herminio_correa
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