MUDANÇAS
O Flamengo hoje, considerando os estatutos e a inacreditável fragmentação entre correntes opostas e mutuamente excludentes, dentre os nomes elegíveis, mostra que um neófito, como o Leonardo é em política flamenga, tem um altíssimo potencial de fracassar a curtíssimo prazo, bombardeado por todos os lados e sem conseguir unir os facções internas da política do clube, cujo dia a dia mais se assemelha a conflitos, tribais daqueles que se vê a todo momento em locais tão aprazíveis como o Afeganistão, a Índia e várias regiões africanas e árabes, “fervilhantes de harmonia e paz”. Mas como aproveitar um quadro desses, com sua cultura, a experiência adquirida em clubes de primeira linha como o Milan, seu notório e declarado amor ao Flamengo e sua juventude e dinamismo? Até onde eu entendo esse caldeirão de vaidades e interesses que mantém o Flamengo em banho-maria há anos, tenho uma sugestão – Leonardo ficar numa assessoria ( ASPONE mesmo ) no comando do clube e ficar no olho do furacão pelos próximos meses. De preferência sem ação direta, “no sapatinho”, apenas colhendo dados e fazendo seu planejamento. Quando for phD em Flamengologia aí sim, é hora de “sair pro pau”. Entrar para mudar e trazer a administração/gestão do Flamengo para o século 21.
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