COLUNA DE TERÇA-FEIRA - Alexandre Lalas
Xô, terceiro zagueiro!
Mais uma vez atrasadíssimo, com o fuso horário todo trocado, eis eu aqui, dando pitaco, cornetando! A vitória contra o Coritiba foi ótima, espetacular, surpreendente. Voltamos a jogar bem. Mas um detalhe me chamou a atenção. Muita gente (inclusive eu) criticou Caio Junior quando ele optou por Jaílton na zaga em lugar de Dininho. Menos pelo futebol que o ex-beque do São Caetano tem apresentado do que pela improvisação que seria a entrada do nosso bravo e criticado sergipano ao lado de Ronaldo Angelim na zaga. Mas a coisa funcionou. E bem. Muito porque Aírton, que, em tese, faria o terceiro zagueiro, não se comportou assim. Jogou como um volante que fez, quando a ocasião exigiu, as vezes de terceiro zagueiro.
Pode parecer pouco. Não é. Esta maldita formação com três zagueiros fixos é que tem sido, por muitas vezes, a razão de nossas desgraças. Quando jogamos assim, ficamos previsíveis. Além de sobrecarregarmos jogadores como Ibson e Kléberson. Isso porque nossa zaga, com três zagueiros recuados, fica demasiado exposta. Sobra um espaço convidativo no meio-campo. E não são volantes em profusão que resolverão este problema.
Com a volta de Fábio Luciano, Caio Junior tem todas as chances de repensar. Jaílton até tem jogado bem. Mas o esquema com três zagueiros mais fixos já mostrou que não funciona. E o jogo contra o Coritiba provou isso. Dois zagueiros (Fábio Luciano e Angelim) e dois volantes (sendo um deles fazendo, quando necessário, o terceiro zagueiro) são mais do que suficientes para cobrir os avanços de nossos laterais. E ainda permitem que Ibson e Kléberson (ou um dos dois, no caso de uma escalação mais ofensiva, o que seria o ideal) possam ocupar um espaço mais a frente.
Vamos ver o que fará Caio Junior contra o Vitória. Vencer é imperativo. Assim, conseguiremos, enfim, amenizar a derrota inesperada contra o Galo. Chances, ainda temos. Se fizermos nossa parte, acho que conseguiremos o hexa. Mas fazer a nossa parte é que tem sido a nossa dificuldade.
Até terça!
Pode parecer pouco. Não é. Esta maldita formação com três zagueiros fixos é que tem sido, por muitas vezes, a razão de nossas desgraças. Quando jogamos assim, ficamos previsíveis. Além de sobrecarregarmos jogadores como Ibson e Kléberson. Isso porque nossa zaga, com três zagueiros recuados, fica demasiado exposta. Sobra um espaço convidativo no meio-campo. E não são volantes em profusão que resolverão este problema.
Com a volta de Fábio Luciano, Caio Junior tem todas as chances de repensar. Jaílton até tem jogado bem. Mas o esquema com três zagueiros mais fixos já mostrou que não funciona. E o jogo contra o Coritiba provou isso. Dois zagueiros (Fábio Luciano e Angelim) e dois volantes (sendo um deles fazendo, quando necessário, o terceiro zagueiro) são mais do que suficientes para cobrir os avanços de nossos laterais. E ainda permitem que Ibson e Kléberson (ou um dos dois, no caso de uma escalação mais ofensiva, o que seria o ideal) possam ocupar um espaço mais a frente.
Vamos ver o que fará Caio Junior contra o Vitória. Vencer é imperativo. Assim, conseguiremos, enfim, amenizar a derrota inesperada contra o Galo. Chances, ainda temos. Se fizermos nossa parte, acho que conseguiremos o hexa. Mas fazer a nossa parte é que tem sido a nossa dificuldade.
Até terça!
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