sexta-feira, 26 de setembro de 2008

COLUNA DE SEXTA-FEIRA - André Monnerat

Clima pesado na Gávea

- Léo Moura e Marcelinho Paraíba vivem às turras. O lateral desconfia das constantes mudanças de cabelo do companheiro, cada dia mais bizarras - acha que ele pode estar de olho na Perla, que andou elogiando a criatividade do matador nordestino. Por conta disso, Léo também inovou em seu moicano, o que criou um clima de rivalidade capilar no elenco.

- Com isso, Maxi descoloriu as pontas de seus cabelos, acreditando que talvez pudesse também chamar a atenção e voltar a ter oportunidades no time. O novo visual foi ridicularizado por todos, o que fez com que Sambueza e Fierro tomassem as dores do companheiro de idioma. Maxi cortou a parte pintada do cabelo antes que o episódio tomasse maiores proporções, mas ele ainda deixa sequelas.

- Jaílton passou a ter problemas com Léo Moura, Paraíba e Maxi, por achar que esse lance de pintar cabelo é, em suas palavras, "coisa de boiola".

- Com isso, Ronaldo Fenômeno avisou que não jogará mais pelo Flamengo, caso o homofóbico Jaílton não vá embora - por uma "questão de princípios". Jaílton pediu desculpas, Ronaldo tentou dar um inocente selinho nele para simbolizar a reconciliação e acabou levando um tapa de volta. Por conta disso, passou a olhar com mais carinho propostas da Europa.

- Caio Júnior convocou uma reunião com todos para resolver as pendências dentro do elenco. Mas a conversa desandou depois que Jônatas interrompeu o assunto para mostrar um novo movimento que aprendeu a fazer com seu iô-iô, o que foi visto como sinal de desinteresse por parte do grupo.

- Comunicado da situação, Márcio Braga mandou uma mensagem em vídeo para ser exibida antes do treino do dia seguinte. As palavras do presidente aliviaram o clima - na verdade, todos riam com mais força a cada vez que ele se referia ao técnico do time como "Carlos Júnior".

- O treinador, magoado, ameaçou pedir demissão. Para fazê-lo mudar de idéia, Toró fez um discurso sobre a importância do comandante, que acabou funcionando. Mas parte dos companheiros passaram a discriminá-lo, chamando-o de puxa-saco. A impressão piorou depois que ele passou a aparecer nos treinos de óculos, com armações idênticas às de Caio Júnior. E a situação ficou mais pesada depois que Perla elogiou o novo visual.

- Deprimido com o clima, Obina passou a comer mais e engordou 3kg, o que fez com que os uniformes de treino não coubessem mais nele. O marketing rubro-negro aproveitou para reclamar da Nike, que não enviou material tamanho extra-large para o baiano.

- Tudo isso levava a crer que a vaca estava indo definitivamente para o brejo. Mas a situação foi contornada graças à ida ao gramado da Gávea do pequeno Jonson, menino que veio do interior do Sergipe para o Rio apenas para abraçar seu ídolo Íbson. O fato desencadeou reações emocionadas, que acabaram unindo definitivamente o grupo. Todos prometeram empenho máximo para o jogo contra o Sport, em que a vitória será dedicada ao pequeno Jonson. Quem viu a reunião garante: o momento é um marco para uma arrancada rumo ao hexa.

- Tudo isso vem de fontes internas da Gávea, que pediram para não terem suas identidades reveladas. Mas depois de ouvir a história, fiquei muito mais confiante!

• André Monnerat é profissional de marketing em Internet, não fala coisa com coisa e escreve também no SobreFlamengo.

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