sábado, 20 de setembro de 2008

Coluna de Sábado - Mauricio Neves

A hora do pulo

Vínhamos de derrota para o São Paulo e a tabela marcava Ipatinga e Sport, na seqüência, fora de casa. Duas vitórias firmaram o pulso e a liderança e dias belos até a derrota contra o Coritiba e o desencontro que se seguiu a ela. Mas falo das vitórias contra Ipatinga e Sport, fora de casa, com o time fortemente questionado.

A primeira foi tranqüila, como deve ser qualquer jogo com o Ipatinga. A segunda, não. Foi a ferro e fogo, dentro da Ilha do Retiro, o que é sempre chato porque eles insistem que são os campeões brasileiros de 1987. Aí, enquanto nos dedicamos a ganhar o jogo, ainda precisamos explicar didaticamente que o Flamengo é o maior clube do Brasil e o Sport não é o maior nem do Recife. Era uma vitória tranqüila, até um acidente geográfico daquele terreno esburacado que eles chamam de gramado empatar o jogo. E eles cantaram e gritaram até Obina impor um cala-a-boca categórico, no finzinho, para doer mais.

Duas vitórias consecutivas, seis pontos, moral renovada. Assim se cresce num campeonato de pontos corridos. É o que precisamos para entrar no G4, para encostar no líder, para firmar o pulso de novo. Funcionou no primeiro turno, vai funcionar no segundo. Começa amanhã à noitinha, no Maracanã.

Flamengo Net

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