quarta-feira, 14 de maio de 2008


Dia da Ressurreição


Sete dias depois da nossa prematura eliminação da Libertadores, com a licença dos católicos, lanço mão da analogia com a religião. Perdoem-me esta blasfêmia, mas em se tratando de Flamengo, não vejo religião maior...

Pois o que é a ressureição, senão o despertar para uma nova vida? A nova vida do Flamengo, parece, passa pelo que se espera de um time profissional: um técnico profissional, que bota seu time pra treinar. Analisa todas as peças à sua disposição. Dá preferência por escalá-las onde sabe-se que rende mais. Treina tática e técnica...

Putz! Há quantos anos eu cobro isso? Alguns treinadores não tinham nem time para isso! Nem mesmo o Joel, em anos anteriores. Mas não nesse!

Fato é que o Flamengo jogou feio em todos os quatro jogos que fez em casa, contando com a sorte em pelo menos dois deles. E foi justamente contra o América-MEX que ela não conseguiu ingresso. E o então nosso técnico contava tanto com ela... Sua principal estrela.

Pois bem. Que o Caio Jr. saiba administrar vaidades de jogadores, dirigentes e empresários, pois mais cedo, ou mais tarde, Mr. Nobody - que não vai conseguir fazer nenhum milagre com The South 'Nothing-sperm' Team (com a licença do mestre Millôr Fernandes, em The Cow Went To The Swamp) - vai estar solto por aí, de novo. Aí, tá arriscado uns, ou outros, ficarem tentados a tê-lo de volta no comando de uma mulambada desordenada da Gávea...

Nova vida, sim! Mas sem direito à volta dos mortos-vivos!

Valei-me S. Judas Tadeu!

Napzod, Flamengo!

Flamengo Net

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