A Alegria de ser RUBRONEGRO
Não se fala de outra coisa. Para se ter uma idéia, o editorial do Jornal Nacional, talvez o programa mais visto nas tv´s brasileiras, dificilmente dá atenção aos assuntos do futebol em edições do meio da semana. A não ser que seja um título, ou uma exibição sensacional da Marta, ou até mesmo o casamento do ex-bambi kaká........ou, uma demonstração que somente UMA torcida é capaz.
Foram as palavras escritas pelo meu amigo Maurício Neves que me alertaram para a maior vitória do jogo de quinta. Não foi o fato de derrotarmos o líder, de sairmos de perto da ZR, ou até mesmo de vermos nossas chances de Libertadores aumentarem. Foi uma conquista maior: voltamos a ter orgulho de sermos rubronegros. Orgulho, Alegria, Felicidade.
Não que tenhamos perdido ou esquecido disso. Mas as diversas administrações (ou pseudo administrações), os times recheados de minhocas, iranildos e riveras, tudo isso nos deixava um pouco mais tristes. Tudo isso fazia com que lembrássemos das verdadeiras tardes de domingo, extintas pela aposentadoria nos idos de 91 e 92.
Mas eis que o time acordou. E com ele, acordou a torcida. Eis que o time teve 5, 6 jogos seguidos no Maracanã, que alguns pensam em demolir, e outros, como eu, pensam em comprar pra ser SOMENTE a nossa casa. E nesses jogos, demos tchau pra ZR, e sempre ganhando do jeito que mais gostamos: com raça, com amor ao Manto. E aí, meus queridos, a torcida acorda mesmo.
E tome Globo Esporte mostrando musiquinhas do tal "time da moda", ou do "time do artilheiro dopado dos gols bonitos", ou do "virtual campeão". E blá, blá, blá. Um dia, eles também teriam que acordar. E quando acordaram, tiveram que dar o cartaz que merecemos, efetivamente, quando fazemos o que melhor sabemos: torcer pelo Flamengo.
Posso assegurar, sem medo de errar, que muitos choraram de orgulho, de alegria, ao ouvir o Tema da Vitória com a nossa letra. Eu fui um deles. Ver e ouvir "aquilo" foi como ser levado ao êxtase, a um lugar que poucos conhecem. Essa noite sonhei que andava pelas ruas de Curitiba, e no sonho, me peguei cantando, em alto e bom som, pra todos ouvirem, a nossa canção.
Pois bem. Faz-se necessário que mantenhamos essa alegria, esse orgulho. É o nosso maior combustível. Quando ouve o grito que vem das arquibancadas, o time cresce, se multiplica. E aí, fica muito complicado derrubar.
Como bem disse o Mau, e repito, eu voltei a ter orgulho, alegria de ser rubronegro. De ser Flamengo.
Conte comigo, Mengão.
domingo, 7 de outubro de 2007
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