Treinar pra quê?
Quem acompanha esse blog com freqüencia sabe que eu já venho batendo nessa tecla há algum tempo.
O jornalista Flavio Garcia, do jornal Lance!, sintetizou bem a minha teoria de que o Flamengo não tem aproveitado o tempo para treinar, especialmente na parte tática.
Reproduzo abaixo a oportuna coluna assinada por ele:
Não, este comentário não é sobre Romário, que se notabilizou por não gostar de treinar e até música com este nome gravou. É, sim, sobre um time que perdeu de 4 a 0 para o Figueirense e já está na beira da zona do rebaixamento no Brasileiro.
Isto porque, nesta terça-feira, o Flamengo completou seu quarto dia seguido sem um trabalho mais forte no treino.
No sábado, o time teve problemas no vôo para Florianópolis e o treino na capital catarinense foi de apenas meia hora, somente para dar uma alongada. No domingo, foi o jogo. Na segunda, folga, o que, diga-se de passagem, já é de se estranhar após uma goleada.
Quando todos esperavam um trabalho mais forte nesta terça, veio uma corridinha de meia hora em volta do campo, na qual Souza chegou a ser ultrapassado duas vezes por Irineu, e mais meia-hora de musculação.
Para o técnico Ney Franco, não havia motivo para um trabalho mais forte. Tudo estaria no planejamento. Mas será que a goleada de quatro estava nos planos também?
Para não dizer que é uma injustiça, vamos comparar o Flamengo com o líder Vasco. Até esta terça, o time de Celso Roth treinou 920 minutos no mês. O Flamengo, apenas 620 minutos.
Neste tempo, o Flamengo treinou 180 minutos de físico; mais 180 de recreativo; 135 para a parte técnica; e 125 para coletivo. Tática? Nem pensar.
Sinceramente, assim fica bem difícil.
http://www.lancenet.com.br/blogs_colunistas/flaviog/default.asp
terça-feira, 12 de junho de 2007
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