ALMA
Da definição que acima vemos, subentende-se que, se há Alma:
- há vida
- há animação
- há movimento
Tirando o fato de que o time não é composto por zumbis ou por cadáveres, não há nenhum resquício de vida, no sentido de vivacidade ou mesmo de vivência, no sentido de experiência e categoria futebolística no atual Flamengo.
Por outro lado, ao se ver um jogo como os últimos, principalmente o do Figueirense e o do Defensor, fica evidente que nenhuma animação, nenhum entusiasmo, nenhum tesão pelo manto e por suas cores movimenta a maioria absoluta dos atuais jogadores.
Por último, fora os movimentos absolutamente essenciais, tipo colocar um pé à frente do outro no sentido de se mover, bater palminhas, atropelar quem, do adversário, estiver com a bola, ou virar o pescoço para ver onde a bola morre no fundo das redes da nossa meta, não há movimento, no sentido de movimentação, deslocamentos, ir quando ataca e voltar quando é atacado, passar a bola com um mínimo de qualidade. O time parece um autômato, programado para estar no centro de uma roda de bobo.
Resta à torcida rubronegra, cujo amor pelo time não é correspondido há anos, cabisbaixa e macambúzia, lembrar-se de Camões:
"Alma minha gentil, que te partiste
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