Impressões
- Já achava que um empate seria bom. Do jeito que foi, então... Foi ótimo.
- O medo da altitude afetou demais o time e o técnico no primeiro tempo. Este não será o último jogo em condições adversas que disputaremos e é melhor tentar encarar as dificuldades de cabeça mais erguida. Devemos entrar em campo sempre com duas coisas em mente: somos o Flamengo e queremos ser campeões. Nada de entrar já achando que não vai dar e que o que vier é lucro! No segundo tempo, a mentalidade mudou e, mesmo sem pernas, o panorama foi diferente (apesar da infinidade de gols perdidos pelos bolívios). Se tivéssemos entrado com a mesma atitude desde o início, poderíamos ter tido um resultado ainda melhor.
- O esquema com três zagueiros deu muito, muito errado. Jogamos assim ano passado, mas eram outros zagueiros, outros volantes, enfim. A zaga bateu cabeça o tempo todo, ninguém sabia quem saía, quem ficava, quem dava o bote, quem cobria. Fora isso, devemos parar de olhar esta formação com a ilusão de que ganhamos no meio-campo com ela - continuam sendo os mesmos meias, na mesma quantidade. Contar os laterais como jogadores do setor é se enganar. Enfim: se pretendemos voltar a usar este esquema, é bom treinar mais.
- Ainda estou dando ao Thiago o desconto do tempo sem jogar, falta de entrosamento etc. etc. etc. Mas até agora...
- Mesmo problema de saída de bola do jogo contra o Botafogo. Altitude, campo ruim, chuva e tal, beleza. Mas é bom prestar atenção nisso, é um defeito do time.
- Ney Franco mexeu bem no segundo tempo. Segundo jogo seguido! Gosto do nosso técnico, mas sempre vi nele o defeito de substituir mal durante o jogo. Nestas duas últimas partidas, foi bem e começou a mudar minha opinião.
- Renato Augusto ganha cada vez mais moral. No segundo tempo, entrou com uma vontade absurda e ajudou a levar o time pra frente, até na base do esporro. No fim morreu, claro, mas aí o time já tinha empatado. Fez o seu papel!
- Acho que Juninho é mesmo muito útil entrando durante o jogo.
- Tá na hora do Renato voltar a jogar. Ele tem que se convencer que não é craque e que seu diferencial sempre foi a disposição; se esquecer disso, passa a ser bastante dispensável.
- Se não saiu gol do Obina, o jogo ainda não acabou.
- O Manto joga e faz diferença!
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
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