Sebastianismo
Algo me preocupa toda vez que uma crise assola o Flamengo. Basta ler os comentários do blog e também do site para se constatar um crença inabalável em Zico como o redentor dos problemas que assolam o clube, tal qual o sebastianismo português. E para mim, é aí que reside o perigo.
O Galinho foi o maior jogador que já vestiu o manto sagrado. E nem adianta alguém tentar falar de Garrincha (em fim de carreira) e de Pelé (em jogo comemorativo). A camisa 10, ao invés de vir com patrocínio da Petrobrás deveria vir com o nome dele estampado, o que já causaria temor aos adversários.
Agora classificá-lo como o nosso salvador da pátria, somente se ele entrasse em campo novamente, pois fora das quatro linhas entendo que, embora possa estar se tornando um bom treinador, se sujeita a manchar sua reputação da mesma forma que o Junior. Ou o CFZ é uma potência no Rio e em Brasília?
O que o Flamengo precisa agora não é de um salvador, mas sim de autocrítica e de mudanças estruturais.
Primeiro, uma reforma estatutária e administrativa que permita ao clube se tornar uma empresa e não mero balcão de negócios, em que os dirigentes se locupletam e não são responsabilizados por seus atos.
Segundo, uma mudança de consciência acerca de sua importância no cenário nacional, com a valorização da torcida, que é o maior patrimônio do clube e o único que o INSS e demais credores não poderão tomar.
E por último, o resgate de pessoas envolvidas com o futuro do clube, em fazer com que volte ser não apenas o melhor do Brasil, mas também o melhor do mundo.
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Dizem que agora o Márcio Braga está interessado em mudar a diretoria de Futebol. Tarde demais, o estrago já foi feito.
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Apesar de entender que o Andrade não é o técnico ideal para o clube, pelo menos seu time ideal não tem o Da Silva e conta com dois armadores.
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Parabéns ao campeões carioca de juniores.
Saudações Rubro Negras
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