Flamengo NET

Podem acreditar. Ele falou algo assim...

"Agora, principalmente, é hora de a torcida apoiar os nossos jovens, dar força ao time, para que possamos voltar aos tempos de glória, como aconteceu no final dos anos 70 e início dos anos 80".

Ele é JC Leal, um filósofo de quinta categoria, dublê de comediante e disfarçado de treinador.

Sério, não dá para levar esse Flamengo a sério. Depois de cartilhas e questionários, somos obrigados a ler, ouvir e assistir isso? Eu amanhã não vou acordar preocupado, nem chateado. Nem vou deixar de ler o jornal, logo de manhã. Por que? Porque essa diretoria e esse time, uma cópia mal feita da equipe de 2004, não merecem a nossa preocupação. Em nenhum momento do jogo de hoje surgiu aquele pingo de decepção, tristeza. Parecia um caos anunciado. Até quando?

Não vou ficar aqui bancando o otimista cego, acreditando que esse time está num nível razoável para disputar o Estadual, que o trabalho da diretoria está no rumo certo. Mesmo que estivesse, o Estadual não serve como parâmetro pra nada. Não posso crer que temos uma base tão promissora assim, a ponto de que seja nossa solução e que parte da responsabilidade do sucesso dos garotos seja diretamente ligada ao apoio dos torcedores, que há anos vêm sofrendo com essa completa PALHAÇADA. Quem, hoje, tem ânimo pra sair de casa e ir ao estádio é um herói.

E sem falar que os garotos estão mesclados a jogadores experientes, que não resolvem. Um ex-jogador em atividade, um atacante de time pequeno, outro que não faz gol etc. Não há ninguém pra decidir, pra criar (o Ibson nunca foi esse cara), pra chamar a responsabilidade e, conseqüentemente, tirar o peso das costas da molecada. Temos um elenco fraco, repleto de buracos.

Ah, e o presidente detonou alguns jogadores (Fabiano, Ibson e Dimba) em rede nacional, logo após o primeiro jogo oficial do ano. É ou não é uma piada? Nosso presidente agindo como uma criança, recém chegada da Disney, sem perceber que ele, logo ele, não pode dizer abertamente certas verdades.

Começamos muito bem o ano, não? E, como bom sofredor, penso em fazer a minha estréia nos estádios em 2005 na quarta-feira, em Conselheiro Galvão. Isto se eu conseguir a tal raspadinha.