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FLAMENGÔMETRO nº 28
O FLAMENGO QUE NADA

E chegou ao fim o campeonato e o ano. Um ano que não deixará saudade. Um ano tão chinfrim que só consigo me lembrar de 3 bons momentos: a goleada de 5x3 sobre o Fluminense, com virada e um a menos; a eliminação do Corinthians da Libertadores (ainda que com uma derrota); e a vitória de um time em frangalhos sobre um então badalado Botafogo pós-Copa. Dá pra notar pelo desempenho dos técnicos e que tanto Rogério como Silas tiveram desempenhos curiosamente semelhantes, todos pegaram com um determinado patamar, caíram, despencaram, tiveram uma pequena melhora e então terminaram praticamente no nível em que pegaram. Vanderlei foi o único que conseguiu pegar o time, subir, mas aí teve uma pequena queda e terminou ligeiramente acima de onde assumiu o time.


NOTAS FLAESTATÍSTICAS

1. Números finais do Brasileirão: 9 vitórias, 17 empates, 12 derrotas; 41 gols pró, 44 contra, saldo -3, média de gols pró: 1,08, média de gols tomados: 1,16 por partida.
2. No cômputo geral da era dos pontos corridos, chegamos a 463 pontos, atrás de São Paulo (568), Cruzeiro (527), Internacional (515), Santos (511) e Atlético/PR (463, porém com 6 vitórias a mais). Atrás seguem o Fluminense, com 453, o Goiás com 452, e em seguida todos os times que já tiveram pelo menos um rebaixamento neste período.
3. A artilharia este ano foi bisonha: Diego Mauricio e Petkovic com 5 gols (quase todos de pênalti), seguidos de perto por Deivid, Renato Abreu e Vagner Love, com 4 gols cada um.
4. Artilheiros no Brasileiros, geral: ZICO (133 gols), Bebeto (41), Romário (37), Nunes (34), Petkovic (31), Tita (29), Obina e Renato Abreu (28), Adílio, Adriano e Léo Moura (26).
5. Mais partidas em Brasileiros, geral: Júnior (264 jogos), ZICO (250), Leo Moura (197), Adílio (182), Zinho (164), Andrade (162), Angelim (155), Juan (147), Bruno (134), Cantarele (133), Julio Cesar (129), Zé Carlos (122), Rondinelli (118), Leandro (117), Liminha e Obina (115).
6. Jamais vencemos tão pouco, desde que o campeonato passou a ser por pontos corridos. Nove vitórias, destoando do ano passado (19 vitórias), de 2008 (18), 2007 (17) e 2006 (15). Em 1987, em 19 partidas, vencemos novo jogos. Sinal dos tempos.