Analisar as possibilidades para o Flamengo nesse Brasileirão na atual conjuntura é simples. Nenhum time que escala Rômulo de titular no meio de campo pode pretender muita coisa. A maioria dos técnicos, e vou me limitar aos brasileiros, tem esse costume de carregar a tiracolo por todos os clubes que treinam sua turma de protegidos. O limitadíssimo Rômulo parece se enquadrar nessa categoria com Joel, a despeito de toda falta de recursos que exiba.
Até dá pra entender a razão desse sistema de apadrinhamento. Em todos os setores da nossa vida a gente dá preferência ao convívio com quem já conhecemos. No caso de um técnico gerindo um grupo de jogadores, essa é uma necessidade premente, dadas as conhecidas dificuldades em lidar com egos, indisciplinas etc..
Trocando em miúdos, estamos falando do clássico "carregador de piano". O senão é que Rômulo não reúne o mínimo de requisitos nem para ser gandula, quanto mais estar em campo defendendo o Flamengo.
Todos aqui de alguma maneira já sabiam que estrearíamos capengas contra o genérico, graças à bagunça reinante nessas férias de meio de ano. O empate fora de casa, mesmo contra um timículo, não deixa de ser uma boa, a considerar que saímos atrás no marcador, e que deixamos de levar alguns gols graças à grande atuação de Paulo Victor. É certo que contra times mais fortes passaremos muitos apertos, pois assistimos novamente nossa zaga perdida, mal posicionada, sem diálogo e agora com uma avenida pelo setor esquerdo. Magal era uma aposta, e chegou a entrar bem em algumas partidas, mas ontem foi uma lástima, abrindo caminho para constantes avanços do ataque pernambucano.
O reforço Ibson pode até ajudar no sentido de organizar o meio de campo de forma que Escondidinho Gaúcho receba mais bolinhas no pé, do jeito que gosta. Se correr o que sempre correu pelo Flamengo, e Kleberson mantiver a boa forma, é uma possibilidade de melhora no curto prazo. Aliás, qualquer coisa é melhor que Romulo, Amaral e outros zés que tem por aí.
AVANTE FLAMENGO!
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