sábado, 5 de maio de 2012


APELO


Eu,particularmente, não acredito em má-fé. Muito menos num plano conspiratório para desestabilizar o clube, aí já seria delírio. Mas acredito em inexperiência e despreparo. Além, é claro, de fidelidade a aliados de campanha que, comprovadamente, não tem competência para exercer as funções para as quais foram escolhido pela atual presidente. Tudo somado, o fato é que o resultado é ruim e as perspectivas sombrias. Um novo mandato seria a continuidade de algo que não está funcionando e, mais que isso, tende a comprometer o futuro de curto e médio prazos. Falência, destruição e inviabilidade? Não creio. Mas apequenamento, perda de protagonismo e crise duradoura são muito prováveis, quase inexoráveis. Por isso, vou me fixar em algo que a própria presidente teria dito, para tentar fugir desse cenário indesejável: Patrícia teria afirmado, em matéria que circulou há não muito tempo, que abriria mão de sua reeleição caso Zico fosse candidato. Teria dito mais, que trabalharia para elege-lo, nessa hipótese.
Sei perfeitamente que isso não é provável. Zico já o reafirmou várias vezes. Mas a verdade é que essa seria uma forma magnífica de nosso maior ídolo voltar a salvar o Flamengo, como fez tantas vezes durante sua carreira de atleta máximo. Seria mais um sacrifício, como aquele de se submeter à inumana rotina de reforço físico a que se submeteu em início de carreira. Ou daquele trabalho estafante de recuperação improvável da capacidade de jogar em alto nível, após a entrada criminosa do inominável.
Zico, a nação lhe agradeceria muito se você reconsiderasse. Pode ser a diferença entre o caos e encolhimento e a retomada do destino de maior clube do mundo.            

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