domingo, 11 de março de 2012

Não existe criança no NOSSO Flamengo

                                         Créditos: André Portugal - VIPCOMM

A torcida pediu. Nem uma vez, tampouco 100.

Chance pros meninos, deixem a molecada jogar. E como se fosse uma obra do destino, tivemos que vê-los à força, por contingência de contusões e quetais.

Primeiro, um jogo tenso pela Libertadores. Hoje, nesse amistoso contra um time freguês. Mas pouco importa: os garotos entraram e mostraram que a torcida entende, sim, não somente um pouco de futebol, mas um muito de Flamengo.

O mais engraçado é que encaramos o elenco picamaster #not da galáxia formada na órbita em Laranjópolis. Muito mimimi, elenco isso, banco de reservas aquilo, e nós, no sapatinho máximo de nossa humildade, sodomizamos os bambis cariocas com requintes de crueldade, gentilmente demonstrados pelo nosso goleiro.

O Flamengo é tão sacana, mas tão sacana, que deixou o Jorge Henrique Cover e seus amiguinhos jogarem 45 minutos dentro de nosso campo, e com 2 a mais. Afinal, cá pra nós: é ou não é uma tremenda sacanagem fazer os caras treinarem chute a gol e nenhuma bola entrar? Motivos óbvios pra tricolorzada rasgar calcinhas e biquinis em pedacinhos.

Um fim de domingo divertido. Mais divertido ainda por ver que Gonzalez joga uma barbaridade, e que o lateral reserva sabe cruzar sem ter que parar pra pensar. Na falta de cruzamentos certos em que vive nosso futebol, no meu entender foi um alento. Temos que dar a chance do Magal jogar mais vezes, e cuidar do nosso lado esquerdo com mais eficiência.

Sobre o Ronaldinho, repito o que disse na hora do jogo, via twitter: ou ele foi muito "ingênuo", ou foi de caso pensado. Prefiro acreditar na primeira opção, não sem antes dizer que ele sempre dá uma mais pesada num adversário. A irritação pelo revezamento de faltas sobre ele, sem punição, explica mas não justifica.

E, simples assim, aviso: quinta é jogo de Libertadores. É jogo que vale liderança, que vale jogar em casa na segunda fase, etc. Portanto, se você vai pro Engenhão com a pré disposição de vaiar, de reclamar, fica em casa.

O nosso Flamengo precisa de apoio, de gritos e cânticos de guerra. Precisamos fazer o Engenhão parecer um caldeirão, precisamos ensurdecer os nossos adversários.

Nossa torcida sempre soube fazer esse papel, e está na hora da retomada de nossa consciência mais clara e rubro-negra. Sem a torcida, eles são 11.

Conosco, eles são uma Nação.

Façamos nossa parte, então.

E nada mais digo.

Eu no twitter: @alextriplex

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