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Do céu ao inferno em menos de uma semana.

Considerando que somos a torcida do Flamengo, isso é mais do que natural. Na quarta, após o baile contra o Cienciano, todo time era gênio. Toró era craque, Juan o melhor lateral do país, blá, blá, blá. Natural, pois a vitória foi realmente excepcional.

Ontem, após o fim do jogo, aconteceu o contrário. O time todo é ruim, todo mundo morto, etc.

Eu concordo com o texto do meu amigo Arthur. Ontem, perdemos andando em campo, mas perdemos como homens. Não foi a sola criminosa do não menos criminoso e sem caráter túlio que nos fez chorar ou pedir fitas de vídeo pra ir ao tribunal. Muito menos o pênalti arrumado desnecessariamente, pois o jogo já era deles. Simplesmente o Flamengo reconheceu a superioridade - no jogo de ontem - do time deles, e ponto. Como bem disse nosso capita, é ver pela tv, esperar pelo adversário e encarar.

Não devemos nada a ninguém. É bom que se saiba disso. O fruzinho e seu elenco felomenal quase entraram pelo cano contra o bando de Antonio Lopes. Literalmente. Quem viu o jogo sabe que o vice poderia ter matado o jogo a qualquer momento, e seriam eles os finalistas. Logo, utilizando um pouco de matemática, um time que quase perde pro vasco não pode ser considerado um excelente time.

E o nosso adversário de ontem. Honestamente, foi bom acontecer aquilo. Bom pra NÓS perdermos um pouco a síndrome de Real Madrid - de que somos um complexo de estrelas - e bom pra eles matarem a sede de vingança deles. Agora, isso passou pro lado de cá. Sabemos que ninguém na Gávea gostou dessa derrota, e provavelmente os puxões de orelha serão muitos. O time não jogou mal. Simplesmente o time não jogou. O Joel errou ao dizer que até a seleção holandesa perderia pra eles ontem. Não, caro Joel. Qualquer time que nos encarasse ontem meteria 3x0. Cansaço, falta de concentração, foco? NÃO IMPORTA. Simplesmente, tiremos as lições pois da derrota de ontem, e voltemos a ser o Flamengo. E que isso aconteça logo.

Não vamos pregar ninguém na cruz. Estamos na final, estamos nas oitavas da Libertadores. No meu entender, o ano não pode ser chamado de ruim. O planejamento está no rumo, está dando certo. Não peço para vocês aceitarem a derrota. De forma alguma. Eu soquei a parede, chutei a cama, me irritei com a apatia. Mas, de cabeça fria, dá pra enxergar que os desvios que aconteceram não influenciaram lá na frente.

E uma pergunta, pra terminar, mais do que cabível, com direito a somente uma resposta: vocês querem o título, ou querem ganhar clássicos? Eu quero títulos. Quero levantar a taça.

Boa semana a todos.