Derrota simples não seria o fim. Mas complica
Ao entrar logo mais no estádio Garcilaso da la Vega, em Cuzco, o Flamengo tem uma missão. Suportar a pressão do Cienciano, as dificuldades da altitude e arrancar ao menos um empate.
Uma derrota por 1 a 0 não seria desastrosa, mas pode complicar bastante a situação. Isto obrigaria o Flamengo a golear o Coronel Bolognesi, no dia 25 de abril, num Maracanã provavelmente lotado, por quatro gols de diferença, para depender apenas do seu resultado.
Caso vença por 3 a 0, poderá ficar eliminado, caso, simultaneamente o jogo de Montevidéu termine em empate com gols - neste caso, o Nacional levaria a melhor no desempate, no critério de gols marcados.
Diante da fragilidade do Bolognesi, uma goleada não parece improvável. Mas pode ser bem mais difícil do que se espera. Uma coisa é golear, ao natural, uma equipe como o América por 4 a 0. Outra, diferente, é a obrigação de marcar quatro e não levar nenhum em 90 minutos. Além disso, alguns jogadores do time de Tacna já declararam que pretendem ajudar os compatriotas de Cuzco. Lembrem que, mesmo sem chances, o Bolo não facilitou a vida do Nacional e manteve o placar na conta mínima.
Entrar em campo para perder de pouco pode ser o passaporte para a eliminação, até porque não está no DNA rubro-negro armar retranca. É na noite de hoje que o Flamengo tem que encaminhar a classificação. Que Joel tenha isso claro.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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