Junior, 1000 jogos - Texto 21 - Uma carreira exemplar - Por Paulo Cesar Vasconcellos*
Na adolescência, quando era mais Leovegildo do que Júnior, ele andava pelo Flamengo sempre de camisa Lacoste. Eram outros tempos e, como até hoje, simbolizava elegância. Dentro do campo, o contato com a bola nunca desalinhou o cabelo estilo black-power e nem sujou o calção. Passou a vida com o uniforme limpo. A carreira também.
Jogadores do seu quilate não podem ser lembrados por apenas uma partida. É o mesmo que pedir reduzir Machado de Assis a Dom Casmurro; Tom Jobim a Garota de Ipanema. Pelo que fez, enquanto a bola rolou, Júnior merece todas as homenagens e reverências.
Ao longo da carreira, em jogos oficiais e amistosos, com a camisa do Flamengo, da Seleção Brasileira, do Torino e do Pescara ele sempre nos homenageou. A dívida nossa com ele é impagável.
* Paulo César Vasconcellos, colunista do Lance, escreveu esse texto especialmente para o Blog da Flamengo NET.
sexta-feira, 22 de outubro de 2004
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